Concussão cerebral

O nome é difícil, mas é mais comum que se imagina. Entenda o que é a lesão e como fazer para tratá-la

Concussão cerebral: o nome é complicado e, embora pouco utilizado, está presente no cotidiano da maioria dos atletas profissionais e recreativos e, às vezes, daqueles que nem são praticantes de esportes. A concussão cerebral nada mais é que um trauma leve sofrido pelo cérebro. Um impacto externo causa o movimento do órgão dentro do crânio e causa lesões. Não se trata de nada definitivo. Essas lesões tendem a regredir até a normalidade. No entanto, é necessário um tempo para que o cérebro se recupere. Se isso não acontece, traumas consecutivos podem levar a danos cognitivos permanentes, derrames e podem até mesmo causar a morte.


Para entender melhor, a concussão cerebral pode ser comparada a torcer o tornozelo. Você precisará de repouso e não poderá movimentar o pé por algum tempo, até que ele se recupere e você possa voltar às atividades normais. A diferença é que no cérebro, esse tipo de lesão não é muito perceptível e, por isso exige mais cuidados. Os sintomas são tontura, dores de cabeça, dificuldade de concentração, alteração do humor, fadiga, náuseas, vômito e o famoso “ver estrelas”. Em casos mais graves, pode haver a perda de conciência e a perda de memória. Isso pode acontecer com uma simples pancada na cabeça.


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A concussão consiste em uma lesão causada no cérebro. Um impacto faz com que ele se choque com uma das paredes do crânio


“Esses sintomas indicam que houve alteração cerebral, mas se você faz um exame como a ressonância magnetica ou a tomografia computadorizada, os resultados serão normais. Porque não é uma lesão definitiva, estrutural, é uma lesão química. Então, o cérebro, enquanto tem essa alteração, fica vulnerável”, explica o Dr. Moacir Silva Neto, fisiatra e médico do esporte do Centro de Medicina Preventiva e Esportiva - Cempre, parceiro do HOME.


A concussão é uma lesão comum, para se ter ideia, um teste realizado em atletas, em São Paulo apontou que metade deles já tinha sofrido concussão e nenhum deles teve conhecimento na época, tampouco sabia até então. No futebol, estima-se que cerca de 3% de todas as lesões, que incluem caneladas e estiramento de tendões, é concussão cerebral. Além disso, metade dos jogadores que praticam o esporte há pelo menos 10 anos já sofreu a lesão. As estatísticas vão além, em um campeonato, pelo menos um jogador de cada um dos times participantes tem um quadro de concussão.


Um simples teste


Um exame simples, feito apenas com um computador pode identificar o problema e auxiliar na escolha do tratamento adequado até a recuperação completa. É o teste neurocognitivo computadorizado. No Brasil, nem a lesão, nem o exame tem muita visibilidade. O teste é realizado apenas em duas instituições, uma em São Paulo e outra em Brasília, pelo Centro de Medicina Preventiva e Esportiva (Cempre), parceiro do HOME.


O Dr. Moacir Silva Neto, é o responsável pela realização do exame e foi ele quem trouxe o teste dos Estados Unidos para o Brasil. “Esse teste é usado em muitas universidades, em escolas, por toda a liga de soccer, de futebol americano e de esportes de contato nos Estados Unidos. A Fifa e Comitê Olímpico Internacional também indicam o teste para esportes de contato. Esta sendo muito usado fora, mas aqui ainda não”, diz.


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O Dr. Moacir Silva mostra o computador com o resultado de um teste neurocognitivo aplicado em um paciente


A avaliação consiste em uma série de perguntas que medem a capacidade cognitiva, a memória, o tempo de reação da pessoa. Quando há um acompanhamento, é realizado o teste quando a pessoa está saudável, que serve como base. Caso ela sofra algum trauma, o teste base servirá de comparação para os demais que serão realizados. Se não há o exame prévio são utilizados dados-padrão para idade e sexo do cliente. O tratamento varia de pessoa para pessoa, assim como o tempo de repouso e afastamento das atividades físicas.


Para o Dr. Moacir Silva Neto, o grande problema, principalmente dos atletas, é que eles minimizam muito os sintomas: “às vezes tem dor de cabeca, sono, mas acha que é porque está treinando muito. Às vezes, chegam a omitir para não deixar de treinar”, conta, e alerta para o perigo desse comportamento: “há a síndrome do segundo impacto. Quando a pessoa tem um trauma após o cérebro ter sofrido concussão, mesmo que o impacto seja pequeno, pode desenvolver um processo de edema que pode levar à morte”. Os cuidados devem ser maiores para crianças e adolescentes, que ainda estão em fase de formação.


Serviço


O teste é indicado para atletas profissionais e recreativos. Em geral, a quem deseja começar ou já pratica atividade física. É realizado pelo Cempre, formado pelo Dr. Moacir Silva Neto e pelo Dr. Gustavo Orrico, mediante marcação e não é necessário ter indicação médica. Telefone: 3328-0016


Postado por Mariana Tokarnia - Assessora de Imprensa





 
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