Outubro foi marcado pela mobilização da sociedade em prol das ações de diagnóstico precoce e combate ao câncer de mama, que vitima muitas mulheres mundo afora. Agora, em novembro, é a vez dos homens serem alvo de uma intensa campanha em relação a uma doença preocupante, o câncer de próstata.
Trata-se do Novembro Azul e o HOME está ativo nesta campanha também, após participar do Outubro Rosa, inclusive apoiando a corrida de rua – Pink For Life Run www.homehospital.com.br/p7793.aspx?IdNoticia=18052&idme=4693 – e criando o Espaço Mulher, local exclusivo para os exames do público feminino http://www.homehospital.com.br/p7793.aspx?IdNoticia=18031&idme=4693
As ações do Novembro Azul deverão ser intensas. Afinal, a incidência de câncer de próstata tem aumentado nos últimos anos. Em 2016 deverão ser registrados 61.200 casos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), do Ministério da Saúde, ou 61,82 casos novos a cada 100 mil homens. Desse total, 840 casos são estimados para homens residentes no Distrito Federal.
Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais incidente entre os homens em todas as Regiões do país, com 95,63/100 mil na Sul, 67,59/100 mil na Centro-Oeste, 62,36/ 100 mil na Sudeste, 51,84/100 mil na Nordeste e 29,50/100 mil na Norte.
O diagnóstico precoce é a melhor arma do homem para evitar ser vítima desse câncer. Para isso, é preciso realizar exames anuais: de sangue (PSA), de imagem (ressonância magnética), de toque (na próstata) e em determinados casos a biópsia prostática, recomenda o Dr. Wellington Epaminondas, urologista do HOME. O público-alvo dos exames periódicos são: homens acima dos 50 anos sem histórico familiar (parentes de 1º grau) de câncer na próstata; os acima de 40 anos com histórico familiar da doença.
Realização do exame de ressonância magnética.
No HOME, explica o especialista, os exames de imagem prostática seguem os protocolos da Sociedade Brasileira de Urologia; os pacientes também podem realizar os demais exames – de sangue e ressonância – no próprio hospital. “A equipe de urologistas do HOME é composta por profissionais capacitados e habilitados, inclusive, a realizar cirurgias nos casos em que esses procedimentos são indicados”, diz.
Outras ações voltadas à saúde do público masculino
Ereção e Andropausa
“O HOME mantém um ambulatório para casos de Andrologia”, informa o Dr. Wellington, que é especializado em Andrologia e pós-graduado em Fisiologia.
Nas consultas médicas, cada paciente recebe toda a explicação sobre o Déficit Androgênico do Envelhecimento Masculino (D.A.E.M), popularmente conhecido como Andropausa, seus sintomas e consequências para a saúde do homem, bem como sobre a terapia de reposição hormonal. “Inclusive, debelamos os mitos que povoam o imaginário popular. Um deles, por exemplo, é que a terapia hormonal gera câncer de próstata. É uma inverdade. De uma forma geral, este tratamento é contraindicado apenas aos pacientes que já tenham o câncer e este não tenha sido ainda tratado”, explica o médico.
Reposição hormonal masculina
A testosterona é o hormônio mais importante para os homens. Ela atua em vários setores do organismo, sendo responsável pela manutenção de músculos, ossos, gorduras, espermatogênese e a conservação de comportamentos como libido, agressividade e emoções.
Nos homens, após os 40 anos de idade, ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona, em torno de 1% ao ano. Em alguns, a queda é mais acentuada. Além da testosterona, outros hormônios podem sofrer diminuição com o passar dos anos. Nesses casos, o tratamento sugerido é, quando indicado por um urologista, a terapia de reposição hormonal. Geralmente, a queda nos níveis hormonais está associada à presença de alguns sintomas.
Os principais sintomas de sua queda são apatia, cansaço, falta de disposição para as atividades do dia a dia, ganho de peso (tecido gorduroso), aumento da circunferência abdominal, diminuição da força e da massa muscular, redução do desejo sexual e disfunção erétil.
Na terapia de reposição hormonal não são usados "remédios". O que se faz é repor o hormônio que está em déficit. De acordo com Dr. Wellington, depois que o paciente passa por uma avaliação prévia para saber se está apto para a realização do tratamento; após uma avaliação individualizada, que inclui o rastreio de alguns tumores, de acordo com a faixa etária, o médico escolhe qual o procedimento que será aplicado. "Os benefícios da terapia de reposição de testosterona vão muito além da melhora na esfera sexual; o déficit do hormônio está relacionado à piora no quadro lipídico, diabetes tipo 2 e resistência insulínica, osteoporose, doenças cardiovasculares e aumento na mortalidade geral", segundo o especialista.
Incontinência urinária
Outro distúrbio tratado pelos urologistas do HOME é a incontinência urinária, caracterizada pela perda involuntária de urina. O diagnóstico correto é essencial para definir a forma de tratamento, que pode ser fisioterápico, medicamentoso e, em casos mais graves, cirúrgico.
Há diferentes tipos de incontinência urinária, como: a de esforço, que ocorre quando o paciente perde urina ao fazer alguma força que aumente a pressão intra-abdominal, como tossir, espirrar ou levantar peso. Já a incontinência de urgência com perda é causada por uma série de doenças que provocam alteração nas contrações da bexiga.
Por Profissionais do Texto