No fim do ano, um dos destaques no calendário de campanhas do Ministério da Saúde é o Outubro Rosa. Além de esclarecer sobre características do câncer de mama, a ideia é abordar também a prevenção contra a doença. Mas e se existisse um dia no ano dedicado inteiramente à conscientização sobre o principal exame usado no diagnóstico? Foi para isso que foi criado há dois anos, o Dia Nacional da Mamografia, celebrado em 5 de fevereiro.
A data é mais uma oportunidade para sensibilizar as brasileiras sobre a importância de realizar o exame para detectar precocemente o câncer de mama. O alerta é fundamental porque essa é a doença que mais mata mulheres ao redor do mundo. Somente em 2016, a estimativa é que tenham surgido quase 58 mil novos casos no Brasil.
Segundo a médica radiologista e coordenadora de Radiologia do Hospital HOME, Andrea Neves, a recomendação do Ministério da Saúde é que as mulheres em geral comecem a fazer o acompanhamento pela mamografia a partir dos 40 anos, com intervalos de 1 a 2 anos. Mas se a pessoa tem histórico de câncer de mama na família ou se há suspeita de nódulos ou tumores é preciso se antecipar.
Um dos problemas no Brasil, no que diz respeito à prevenção, é justamente o acesso aos exames de rotina. De acordo com o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem, somente 34% das brasileiras que estão na faixa etária de maior risco – entre 50 e 69 anos – fazem a mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na rede privada esse acesso é maior, mas ainda assim existem pacientes que não fazem o exame na periodicidade correta. A doença é silenciosa e somente por meio do diagnóstico correto é possível reduzir o número de vítimas que a doença faz por ano.
O Hospital HOME, lembra a médica Andrea Neves, criou até o Espaço Mulher, um local exclusivo para que as mulheres realizem a mamografia e outros exames de imagem com total privacidade.
Atendimentos no Espaço Mulher do Hospital HOME.
Por Profissionais do Texto